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Magda Chambriard é a nova presidenta da Petrobras; petroleiros reagem bem

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Em nota, a Petrobras informou que seu Conselho de Administração, em reunião nesta sexta (24), nomeou Magda Chambriard como conselheira e a elegeu como nova presidenta da companhia. “Magda Chambriard tomou posse em ambos os cargos nesta data e passou a integrar o conselho imediatamente, não sendo necessária a convocação de assembleia de acionistas para esse fim”, diz a estatal, em fato relevante.

Indicada pelo presidente Lula, Magda é mestre em Engenharia Química pela Coppe/UFRJ (1989) e engenheira civil pela UFRJ (1979). Tem especialização em Engenharia de Reservatórios e Avaliação de Formações e em Produção de Petróleo e Gás, na hoje denominada Universidade Petrobras.

Iniciou sua carreira na Petrobras, em 1980, atuando na área de produção, onde acumulou conhecimentos sobre todas as áreas em produção no Brasil. Assumiu a diretoria da ANP em 2008 e a diretoria geral em 2012, liderando a criação da Superintendência de Segurança e Meio Ambiente, Superintendência de Tecnologia da Informação. Além dos trabalhos relativos a contratos e editais, os estudos técnicos que culminaram na primeira licitação do pré-sal, e licitações tradicionais sob regime de concessão.

PETROLEIROS SE POSICIONAM

Após o nome de Magda Chambriard ter sido indicado, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) emitiu nota pedindo a ela que ajude a cumprir programa do governo Lula, enfrentando resistências do mercado e de parte da corporação da empresa. A entidade ressaltou a necessidade de a Petrobrás deve ser um agente do desenvolvimento econômico e social do país, indutora de emprego e renda. E que atue pelo fortalecimento da Petrobrás e o crescimento do Brasil, além de manter diálogo com os trabalhadores.

“As ideias de Magda Chambriard, especialista da área, coadunam com as da FUP em relação ao fortalecimento da indústria naval nacional, conteúdo local, ampliação do parque de refino”, avalia Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP. Ele destaca a necessidade de atenção à agenda interna da categoria. “Na gestão de Prates, a relação com o movimento sindical e os trabalhadores melhorou infinitamente, com a reconquista de parte de direitos perdidos ao longo dos últimos anos em negociações coletivas. Houve a mudança da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), avanços no capítulo de energia, que ajudamos a construir e a diagnosticar durante a equipe de transição do governo Lula, da qual Prates fez parte no comando do subgrupo de petróleo e gás”, ressalta.

Segundo ele, no entanto, alguns pontos precisam avançar, como o apoio à indústria naval, com a retomada de encomendas da Petrobrás no Brasil, e também ações do governo, como o aumento do índice de conteúdo local, queda nas taxas de financiamento ao setor com a atuação de bancos públicos e recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM). “Uma agenda de trabalho com grande potencial de geração de emprego e renda rapidamente”, afirma ele, defendendo ainda a necessidade de conter o alto índice de afretamento de plataformas, e estimular a construção de plataformas e navios próprios da Petrobrás.

Para a FUP, são necessários avanços nas obras de expansão de várias refinarias no Brasil, além da apresentação de projetos para a produção de energias solar e eólica, e de combustíveis verdes. “A Petrobrás tem potencial de ser pioneira mundial no desenvolvimento de tecnologia verde, gerando empregos no Brasil. Mas tem gente na gestão da empresa que não quer que ela invista em transição energética, que não concorda com o projeto do governo. Essas pessoas não deveriam estar na administração da empresa”, defende.

com informações do g1 e da FUP

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