Mais um triste episódio envolvendo um jovem autista na Bahia aconteceu em Feira de Santana, precisamente no Instituto de Educação Gastão Guimarães. Segundo o site Metro1, na sexta (16), a pedagoga Carla Araújo denunciou a proibição feita ao seu filho de não poder levar alimentação de casa.
No Instagram, a mãe relatou que entregou à escola, no momento da matrícula, o relatório do neuropediatra comprovando que o filho possui autismo. Mas, para garantir a ele o direito à alimentação levada de casa, a unidade escolar exigiu um relatório específico informando que ele apresenta seletividade alimentar.
“Talvez o dia mais difícil desde que me tornei mãe de uma criança atípica”, relatou Carla. Ela conta que faz aproximadamente uma semana e meia, desde que percebeu junto ao esposo que o filho havia parado de comer o lanche levado de casa e de beber água. O menino, inicialmente, dizia não estar com fome no caminho para casa, porém, ao chegar na residência que moram “comia e bebia como se estivesse faminto”.
Mas, no dia seguinte, o jovem teria contado que uma funcionária informou que não era permitido lanchar alimentos trazidos de casa. Ela afirma, ainda, que ao ir até a instituição entender o caso, foi informada pela coordenadora que existe uma lei que afirma que os estudantes só podem consumir alimentos disponibilizados pelo estado.
A mãe conclui: “Este não é o primeiro episódio problemático na referida escola. Já enfrentamos diversas situações, como a falta de apresentação do PEI (Plano Educacional Individualizado) e a ausência de provas adaptadas. No mês de junho, a escola realizou uma gincana para todos os alunos, exceto para meu filho, que foi o único a não receber uma camisa e a não ser incluído em nenhuma das atividades.”
Com a palavra, a Secretaria de Educação, que ainda não havia respondido os questionamentos feitos pelo Metro1.
Compartilhe no WhatsApp
Comments