Durante sua visita ao Rio Grande do Sul, para acompanhar de perto os prejuízos causados pelas enchentes, o presidente Lula (PT) definiu várias medidas do governo federal para ajudar o governo estadual e as prefeituras. Mas, o que tocou o Brasil foi o diálogo comovente entre o petista e um prefeito.

A conversa aconteceu nesta quinta (2), em Santa Maria (RS), entre Lula e o prefeito de Faxinal do Soturno (RS), Clovis Montagner (PP), uma das cidades atingidas pelas enchentes. O presidente e ministros ouviram o relato do prefeito, que teve que fazer uma cirurgia no município vizinho e não conseguiu voltar pra casa.

Segundo Montagner, “Faxinal tem só sete mil habitantes. Em quase metade da população nós não conseguimos chegar, não tem luz, não tem telefone, não tem internet… Esta ação aqui hoje é fundamental pro Rio Grande, pra minha região, pra minha cidade. A gente sai com uma esperança e por isso nós agradecemos bastante, presidente”, disse.

Lula lembrou ao prefeito que “esse país voltou a ser humanizado. Esse país voltou a conhecer a palavra fraternidade. Esse país voltou a conhecer a palavra solidariedade”. O presidente afirmou ainda que nunca se preocupou em perguntar pra qualquer prefeito de que partido ele é. ASSISTA:

NÚMEROS DA TRAGÉDIA

Até o momento, o estado do Rio Grande do Sul registrou 32 mortos, 60 desaparecidos e 14,8 mil desabrigados, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 154 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 71,3 mil pessoas.

AÇÕES DO GOVERNO

Ao voltar à Brasília, Lula determinou a criação de uma sala para monitorar e coordenar as ações federais de socorro à população do estado. O grupo, formado por ministros de diversas áreas se reuniu no Palácio do Planalto para definir o plano de trabalho.

com informações da Revista Fórum