Com a atitude absurda do ex-presidente derrotado (após fugir para os EUA), um ato cheio de simbolismo marcou a posse do presidente Lula (PT), neste domingo (1): ele recebeu a faixa presidencial de pessoas que representam o povo brasileiro.
Empossado, Lula protagonizou mais um momento histórico ao subir a rampa do Palácio do Planalto acompanhado de representantes de diferentes segmentos da sociedade civil: o menino Francisco Carlos do Nascimento e Silva, de 10 anos, morador de Itaquera, em São Paulo (SP); Aline Sousa, catadora de materiais recicláveis; Carique Raoni, uma das lideranças indígenas mais respeitadas do mundo; Wesley Rocha, metalúrgico; Murilo Jesus, professor; Jucimara Santos, cozinheira; Ivan Baron, jovem LGBT que tem paralisia cerebral; e Flávio Pereira, artesão.
Também subiram a rampa sua esposa Rosângela Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e sua Lu Alckmin, além da cachorrinha do novo mandatário, a Resistência. Ao receber a faixa, que passou por cada uma das mãos dos representantes da sociedade civil até Aline Souza, o presidente se emocionou e foi à lágrimas.
No discurso, Lula voltou a falar em união dos brasileiros contra o ódio e a intolerância, e reafirmou que vai trabalhar incansavelmente para cumprir as promessas de campanha, especialmente de fazer a economia crescer para gerar empregos e reduzir a pobreza.
12 MEDIDAS INICIAIS
Em seguida, Lula assinou uma série de decretos e medidas provisórias, como o pagamento de R$ 600 para famílias mais pobres com o Bolsa Família, reestruturação da política de controle de armas e suspensão imediata do liberou geral de Bolsonaro.
Veja a lista completa das medidas provisórias assinadas por Lula:
>> Reestruturação da Esplanada dos Ministérios e criação de novas pastas;
>> Recriação do Bolsa Família no valor de R$ 600;
>> Prorrogação da desoneração dos combustíveis por 60 dias;
>> Decreto que inicia reestruturação da política de controle de armas;
>> Restabelecimento de medidas de combate ao desmatamento na Amazônia;
>> Restabelecimento do Fundo Amazônia;
>> Revogação de norma do governo Jair Bolsonaro que, segundo a nova gestão, “incentivava o garimpo legal na Amazônia”;
>> Decreto que, segundo o novo governo, “extingue a segregação e garante inclusão de pessoas com deficiência”;
Remoção de impedimentos estabelecidos na gestão anterior para a participação social na definição de políticas públicas;
>> Despacho determinando que a Controladoria-Geral da União (CGU) avalie, em 30 dias, decisões sobre sigilos impostos por Bolsonaro sobre documentos da Administração Pública;
>> Proposta para retirar Correios, Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e Petrobras dos estudos do Programa Nacional de Desestatização;
>> Despacho determinando que o Ministério do Meio Ambiente proponha, em 45 dias, nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
com informações da Revista Fórum e DCM
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