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Lula recebe declaração do G20 Social, que quer ações ambiciosas dos governos

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O presidente Lula (PT) recebeu, neste sábado (16) a declaração final do G20 Social, que pressiona os governos dos países do grupo a adotarem medidas com objetivos mais ambiciosos. Entidades e organizações da sociedade civil afirmam que é preciso um compromisso mais firme no enfretamento das mudanças climáticas e das desigualdades. A taxação dos super ricos é citada como caminho para financiar políticas sociais e ambientais.

Para o Observatório do Clima, rede que reúne diferentes entidades ambientalistas da sociedade civil brasileira, este é um debate central. “Os países do G20 são responsáveis por cerca de 80% das emissões dos gases de efeito estufa e concentram 80% da riqueza do mundo. Nenhum país pode alegar falta de recursos para financiamento climático se não taxar seus bilionários de forma justa. A taxação progressiva sobre os super ricos é um passo crucial para financiar a adaptação à mudança do clima e a transição energética justa”, diz a entidade.

Vale lembrar que, nas presidências dos G20 anteriores ao Brasil, a sociedade civil se reunia em iniciativas paralelas à programação oficial. Com o G20 Social, essas reuniões foram integradas à agenda construída pelo Brasil. O objetivo foi ampliar o diálogo entre os líderes governamentais e a sociedade civil.

PROPOSTAS DE CONSENSO

Segundo os organizadores, a declaração final sintetiza as propostas de consenso do G20 Social. O presidente Lula levará o documento aos governos de todas as nações na Cúpula dos Líderes do G20. O encontro ocorre nesta segunda (18) e terça (19), encerrando o mandato brasileiro, que será sucedido pela África do Sul.

Além da taxação dos super ricos, a declaração pede novos esforços para combater as desigualdades, a fome e a pobreza. E cobra compromisso como uma transição energética justa e capaz reduzir a emissão de gases de efeito estufa e de proteger as florestas tropicais, sem gerar exclusão social. O texto também defende reformas “inadiáveis” em instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

com informações da Agência Brasil

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