Seguindo líder nas pesquisas eleitorais, o ex-presidente Lula (PT) lançou uma carta com propostas para o seu eventual governo. Intitulado “Carta para o Brasil do amanhã”, o documento é uma versão da Carta ao Povo Brasileiro, lançada em 2002, quando o petista ganhou a eleição e governou o país pela primeira vez.
As propostas são apresentadas a partir de 13 itens fundamentais:
1 – Desenvolvimento econômico com investimentos;
2 – Desenvolvimento social com trabalho e renda;
3 – Desenvolvimento sustentável e transição ecológica;
4 – Educação;
5 – Saúde;
6 – Habitação e infraestrutura;
7 – Segurança;
8 – Cultura e esportes;
9 – Direitos humanos e cidadania;
10 – Reindustrialização do Brasil;
11 – Agricultura sustentável;
12 – Política externa e
13 – Democracia e liberdade.
De acordo com o documento, do outro lado da disputa estaria um “país do ódio, da mentira, da intolerância, do desemprego, dos salários baixos, da fome, das armas e das mortes, da insensibilidade, do machismo, do racismo, da homofobia, da destruição da Amazônia e do meio ambiente, do isolamento internacional, da estagnação econômica, do apreço à ditadura e aos torturadores”.
A carta também assume compromissos discutidos com autoridades que apoiaram Lula no segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede-SP). Em relação às propostas sugeridas por Tebet, o documento faz menção à poupança para estudantes do Ensino Médio e ao apoio às prefeituras para zerar o déficit de creches no país.
No que se relaciona às demandas da deputada federal eleita Marina Silva, há um foco importante nas questões ambientais. “Nosso compromisso estratégico é buscar o desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica. Vamos apoiar a grande agricultura de baixo carbono e a agricultura familiar com crédito, garantias e assistência”, diz trecho da carta.
com informações da CNN Brasil
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