Convidado pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o presidente Lula (PT) participa da Cúpula do G7, reunião de líderes das sete maiores economias do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). O encontro acontece de 13 a 15 de junho, na região da Puglia, no sul da Itália.
Antes de chegar à Itália, o presidente fará uma parada em Genebra, na Suíça, onde participará da conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que começou no dia 3 e segue até 14 de junho. Essa é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. Sua sétima participação foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, desde o ano passado, o governo brasileiro mantém diálogo com as autoridades italianas. Isso porquê Brasil e Itália estão, respectivamente, nas presidências rotativas do G20 e do G7. O G20 reúne 19 das maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana.
No encontro do G7, Lula deve reafirmar a defesa da inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas, com foco na transição energética, e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.
Além disso, defenderá a tributação global de 2% da renda dos super-ricos. A proposta foi apresentada pela primeira vez em fevereiro, na reunião dos ministros de Finanças e presidentes do Bancos Centrais do G20, em São Paulo. Em abril, em nova reunião do G20 nos Estados Unidos, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que espera um acordo até novembro.
com informações da Agência Brasil
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