Brasília foi invadida, na tarde deste domingo (08), por terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Aos gritos de “faxina geral” eles ocuparam a Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional e o STF, quebrando tudo que encontravam pela frente.
Imediatamente, o presidente Lula (que foi ver a situação de Araraquara, em SP, atingida pelas chuvas) assinou um Decreto Presidencial definindo a intervenção federal na Segurança Pública do Distro Federal, para garantir a ordem pública até o dia 31 de janeiro. O decrecto foi baseado nos artigos 34 e 84 da Constituição Federal.
“Vimos um ato de barbárie e verdadeiros vândalos que quebraram o patrimônimo público. Claramente, houve falta de segurança. Essas pessoasl serão encontradas e punidas. A democracia garante o direito de manifestação, mas exige respeito às instituições. Vamos investigar quem financiou toda estrutura para esse ato terrorista e se houve omissão de setores do estado”, enfatizou Lula.
O presidente lembrou que a esquerda já sofreu várias repressões, mas nunca agiu assim. “Nunca se viu qualquer movimento que invadisse o Congresso. Vamos investigar quem são os financiadores desse terrorismo. Eles pagarão com a força da lei. Essas pessoas devem ser punidas de forma exemplar. Vestem a camisa da Seleção para se fingir de brasileiros, mas querem um golpe de Estado. Não vamos permitir esse absurdo. Vamos reconstruir o Brasil e a democracia”, afirmou.
O ROTEIRO DA INVASÃO
Segundo o portal Metrópoles, o maior grupo de terroristas partiu do quartel-general do Exército, em Brasília, por volta das 13h30. Muitos foram à região central da capital da República com pedaços de pau na mão.
Estranhamente, o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, e o secretário de Justiça, Anderson Torres, já sabiam de mensagens em grupos de zap: “sai ônibus para Brasília, com tudo de graça”, “vai ter toda estrutura, como banheiro, comida, água…”. Já em Brasília, uma mensagem avisando: “Vamos Brasília, derrubar o Congresso”, inflamou um dos terroristas.
Quando centenas de pessoas entram nas dependências dos três poderes, está claro que não houve um contingente de policiais para impedir o ato terrorista. “Deus está do nosso lado e vai jogar todo o gás pra eles de volta”, disse um dos manifestantes enquanto tentava invadir a Corte. “A polícia está com nós. A PM liberou para gente ficar aqui”, afirmou um bolsonarista.
com informações do Metrópoles
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