Um dia histórico para França, com milhões de franceses nas ruas comemorando a vitória da esquerda e do centro contra a extrema-direita nas eleições legislativas desse domingo (7). Após “cantar vitória”, os extremistas amargaram o terceiro lugar. Pessoas que não votavam à décadas, decidiram votar para não deixar que o fascismo governasse o país com Marine Le Pen, Jordan Bardella e seus violentos correligionários do Rassemblement National (RN).
Venceu a Nouvelle Front Populaire (NFR), que aglutinou importantes partidos como o La France Insoumise, o Parti Socialiste, os Les Écologistes e o Parti Communiste Français. O resultado foi uma reviravolta. No primeiro turno, disputado na semana passada, a extrema-direita havia se destacado com uma votação recorde. Mas, no segundo turno, as alianças do centro e da esquerda conseguiram prevalecer.
Nesta semana, mais de 200 candidatos centristas e de esquerda desistiram das disputas para aumentar as chances de seus rivais moderados e tentar impedir que candidatos da extrema direita vencessem. O cordão sanitário também ganhou apoio de celebridades como o ex-jogador Raí e Mbappé, o capitão da seleção francesa.
LULA CELEBRA
Vitorioso contra o fascismo no Brasil, o presidente Lula (PT) celebrou. Ele postou em suas redes sociais que está “muito feliz” com o prognóstico de vitória da esquerda na eleição legislativa na França. O petista disse ainda que “o resultado das pesquisas de boca de urna mostra a importância do diálogo entre os setores progressistas da sociedade para a defesa da democracia e para barrar o extremismo”.
Lula citou também a vitória dos trabalhistas na eleição da Inglaterra, na semana passada. “Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje. Esse resultado, assim como a vitória do partido trabalhista no Reino Unido, reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social. Devem servir de inspiração para a América do Sul”, afirmou.
com informações do g1 e Revista Fórum
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