O desenho inicial da ocupação dos ministérios no futuro governo de Lula (PT) tem como marca a presença de vários ex-governadores. O presidente eleito quer, assim, uma equipe com ex-gestores públicos. Nomes como Flávio Dino (PSB-MA), na Justiça e Segurança Pública, e Rui Costa (PT-BA), na Casa Civil, são exemplos. Além de Fernando Haddad (ex-prefeito de SP e ex-ministro da Educação).
Essa linha deve seguir adiante. Renan Filho (MDB-AL) e Wellington Dias (PT-PI) são cotados para assumir alguma pasta. Renan foi sondado pelo futuro ministro da Fazenda, Haddad, para o Ministério do Planejamento. E Dias é favorito para o Ministério do Desenvolvimento Social.
Além disso, o seu vice-presidente Geraldo Alckmin foi governador de São Paulo por três mandatos e participa das principais decisões de Lula.
RESUMO DA ÓPERA – Lula mostra que está com a visão política apurada sobre o cenário, as promessas que fez e os grandes desafios para reconstruir o País rapidamente. Ele sabe que tem quatro anos para recolocar o Brasil internacionalmente e na rota do crescimento econômico, atraindo investimentos e retomando as grandes obras para gerar empregos; reduzir a pobreza (que voltou a atingir mais de 33 milhões de brasileiros), com o fortalecimento de programas sociais; e fortalecer a democracia, eliminando as medidas autoritárias implantadas e desmilitarizando o Estado. Para isso, aposta em gestores experientes para acelerar a execução das políticas definidas.
com informações do iG
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