Mesmo com críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Lei Rouanet tem sido usado com frequência por um dos seus principais aliados: Luciano Hang, dono da Havan. Segundo o colunista do site Metrópoles, Guilherme Amado, nos últimos dois anos, o empresário aportou mais de R$ 6 milhões em projetos autorizados a captar recursos pela legislação.
O total de doações feitas por Hang por meio da Lei Rouanet supera R$ 23 milhões. Empresas que financiam projetos com o mecanismo podem abater parte do valor investido do imposto de renda.
A empresa contribuiu com 266 ações culturais, sendo a maioria proveniente de Santa Catarina. Entre elas, estão doações de R$ 240 mil para a produção do CD e do DVD do cantor Cesar Santoro e de outros R$ 250 mil para um documentário sobre a vitória de Luiz Henrique da Silveira na eleição de 2002 para o governo catarinense.
O prazo de captação para o documentário já foi renovado três vezes, enquanto o cantor Cesar Santoro teve o prazo de captação para o seu projeto estendido por quatro vezes. Essa facilidade constrasta com a realidade de produtores culturais, que enfrentavam dificuldades no fim do ano passado para conseguir renovar a autorização para captar recursos. Há uma desconfiança geral de que Mario Frias age de forma intencional para impedir as renovações ao não analisar os projetos.
Com informações do Metrópoles
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