Na primeira reunião da Comissão de Cultura da Câmara, a ministra da Cultura Margareth Menezes foi desrespeitada pelo deputado Marco Feliciano (PL-SP). Ele debochou do gênero da ministra. “Eu quero saber o que ela é. Eu sei que é uma mulher. Eu não sei se pode ser chamada de mulher ou não”, ironizou.
Feliciano chegou a dizer que não sabia se a pasta seria uma secretaria ou um ministério ou se quem ocupava era um ministro ou uma ministra. Atenta ao absurdo, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) repreendeu o parlamentar. “A ministra tem nome. Margareth Menezes e estou aqui para defendê-la”, afirmou.
“Seu presidente, nós não vamos aceitar esse tipo de colocação. Nós não podemos aceitar. Eu quero que ele garanta respeitar a ministra Margareth Menezes, só isso que peço”, disse Lídice.
Feliciano então disse não conhecer Margareth, uma das principais cantoras do Brasil, e que “por respeito”, perguntou como ela se identifica. Em diversas publicações nas redes sociais, no entanto, o pastor se diz contrário à causa trans, e à ideologia de gênero, a quem ele já chamou de “maldita” nas redes sociais.
HISTÓRIO RUIM
Posando de defensor da moralidade, o deputado Marco Feliciano tem um histórico nada positivo. Pagou com dinheiro da Câmara 5 pastores de sua própria igreja, “Catedral do Avivamento”, sem que eles cumpram expediente em seu gabinete em Brasília nem em seu escritório político em Orlândia.
Colocou projeto que previa a “cura gay” na pauta de votações da Comissão de Direitos Humanos. Não explicou direito um tratamento odontológico que custou R$ 157 mil para a Câmara dos Deputados.
Afirmou que “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome(sic)”. E disse que “não há uma cultura do estupro em nosso País. Existem estupradores”.
com informações do Metro1 e JC Online
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