“Este filme é sobre uma pessoa muito especial. No mundo de hoje, acho que ele é um dos líderes únicos. Ele é um homem da classe trabalhadora que você verá que veio de baixo. Não sabia ler até estar na 7ª ou 8ª série. Ele realmente lutou para chegar onde está, então ele tem mais luta do que no filme”.
Assim, o cineasta norte-americano Oliver Stone falou sobre o seu documentário “Lula” (2024), que estreou neste domingo (19) no Festival de Cannes, na França. Momentos antes da exibição, Stone conversou com o público e revelou sua admiração pelo presidente Lula (PT). O filme narra a trajetória de Lula, desde a infância até a conquista do terceiro mandato presidencial, em 2022. Ainda não há data prevista para a estreia do longa-metragem.
Oliver Stone ironizou as classes ricas do mundo por “odeiarem” Lula. “Eu admiro esse homem profundamente. Sei que muitas pessoas nas classes mais ricas o odeiam, e não acho que sejam vocês que estão aqui hoje. Por favor, não o odeiem muito, porque ele é uma alma tão maravilhosa. Estive com muitos líderes e realmente sinto seu coração”, disse.
CARREIRA
Soldado na Guerra do Vietnã, Stone se tornou cineasta, roteirista e produtor. Começou sua carreira como roteirista, trabalhando em filmes como “O Expresso da Meia Noite” (1978), pelo qual ganhou seu primeiro Oscar. Depois, passou a dirigir seus próprios filmes, abordando temas políticos e sociais controversos.
Entre suas obras mais famosas estão “Platoon” (1986), um drama de guerra que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor, e “JFK” (1991), um filme investigativo sobre o assassinato de John F. Kennedy. Stone também dirigiu “Born on the Fourth of July” (1989), “Wall Street” (1987), “Assassinos por Natureza” (1994) e “Nixon” (1995), entre outros. Ele recebeu diversos prêmios e honrarias, incluindo três Oscars e três Globos de Ouro.
com informações da Revista Fórum
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