No São João da Bahia, a gastronomia é rica, com milho, amendoim, bolos, laranja e outras comidas típicas. Para completar, temos uma diversidade de sabores dos licores artesanais, principalmente da agricultura familiar. Um licor do Sul baiano está entre os destaques: o de mel de cacau, da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidaria da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (COOPFESBA), da marca Bahia Cacau, que fica no quilômetro 54 da Rodovia Itabuna-Ibicarai.

“Fazemos a produção dos licores de pimenta, jenipapo, maracujá, gengibre, mas o licor de mel de cacau é o mais procurado. A venda é o ano inteiro, mas neste São João, a nossa expectativa é de aumento de 50%”, diz o presidente da Coopfesba, Osaná Crisóstomo.

De Juazeiro saem os licores Aromas da Caatinga, da Cooperativa Agropecuária Familiar de Massaroca e Região (Coofama), produzidos por mulheres da comunidade Curral Novo e Jacaré, têm como diferencial o umbu e tamarindo, frutas cultivadas de forma sustentável. A unidade de beneficiamento de frutas foi construída por meio do projeto Pró-Semiárido, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

Na cidade de Monte Santo, temos a produção de licores de umbu, maracujá, maracujá-da-caatinga, jabuticaba, abacaxi e licuri. Os Licores Monte Sabores são produzidos pela Associação Comunitária dos Agricultores Familiares de Tapera.

Em Bom Jesus da Lapa, a Casa do Licor Formoso (Sítio Santa Rita) já é reconhecido como tradicional na região. A produção é da agricultora Rita Teixeira, da Associação das Mulheres Campesinas de Serra do Ramalho e Região. O destaque é para os licores de banana, pimenta, hibisco e rapadura, agregando valor ao produto com o artesanato da fibra de bananeira. “Os licores são sem conservantes, produção própria e ainda faço capas e caixinhas para eles com a fibra de bananeira”, afirma Rita.

com informações da CAR