Uma equipe da Fundação Hansen Bahia (FHB) iniciou trabalhos de pesquisa de campo, com entrevistas, fotos e captação de imagens para a Construção de Dossiê/Inventário do Saber e Modo de Fazer do Licor de Cachoeira. O trabalho é realizado em parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura da Bahia (Ipac).
A pesquisa é uma das fases para tornar a técnica artesanal e secular que envolve a produção do tradicional Licor de Cachoeira, um Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. O trabalho está sendo acompanhado por profissionais de várias áreas, a exemplo de antropólogo, historiador, educador, jornalista, museólogo, entre outros.
Todos os fabricos de licor reconhecidos pela Prefeitura Municipal de Cachoeira como Patrimônio do Sabor Municipal estão sendo objeto desta pesquisa. O primeiro Fabrico visitado foi o do Licor A Gauchinha, localizado na Rua Manoel Bastos, nº 4, em Cachoeira, que tem como produtor responsável o Senhor Roque Amorim que trabalha há cerca de 15 anos com a produção da bebida e conta com a ajuda da esposa Tânia Regina.
A assinatura da notificação de abertura do processo de Registro Especial do Licor de Cachoeira foi realizada no dia 4 de fevereiro deste ano. A patrimonialização do licor foi solicitada pela Prefeitura de Cachoeira e está na fase de estudos e elaboração de dossiê.
Quando estiver concluído, o material será enviado para aprovação pelo Conselho Estadual de Cultura e homologação pelo Governo do Estado, o que possibilitará que o registro possa ser convertido em definitivo e inscrito no livro de Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer.
com informações do Bahia Econômica
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