O Ministério da Saúde aprovou o uso, no SUS, do primeiro remédio para casos leves de Covid-19: o Paxlovid, fabricado pela Pfizer e composto pelos medicamentos antivirais nirmatrelvir e ritonavir. A pasta tem 180 dias para fornecer o medicamento na rede pública.
Mas, ele deverá ser usado para quadros leves e moderados em pacientes que não estejam hospitalizados nem precisem de oxigênio suplementar, mas com alto risco de complicações, caso de pessoas acima de 65 anos ou com sistema imunológico comprometido. E será preciso ter um teste positivo para Covid-19. O tratamento deve começar em até cinco dias após o início dos sintomas.
Os antivirais que compõem o tratamento serão ingeridos via oral. Para receber o medicamento, a pessoa pode estar vacinada ou não contra a doença. Pela decisão, também será feita uma reavaliação em até 12 meses sobre o uso do remédio.
CRONOLOGIA
No dia 5, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a incorporação do remédio no SUS. Depois, a medida foi aprovada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde.
Em março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial do Paxlovid, por um período não superior a cinco dias, e mediante apresentação de receita médica. Também recomendou evitar seu uso durante a gravidez, e em pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal.
Antes da Anvisa, o remédio tinha sido autorizado nos Estados Unidos, União Europeia, Canadá, China, Austrália, Japão, Reino Unido e México. Em abril, o Ministério da Saúde tinha incorporado o remédio baricitinibe para casos graves.
com informações do IG
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