O governo do Líbano informou que, nas últimas duas semanas, mais de 1.000 pessoas perderam a vida e 6.000 ficaram feridas em ataques israelenses no país. Entre as vítimas estão 156 mulheres e 87 crianças, agravando a crise humanitária que já afetava a região. O conflito entre Israel e o Hezbollah, que se estende por 12 meses, resultou na morte de 1.900 pessoas no Líbano e milhares de feridos.
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada nesta quarta-feira (2), Al-Sayyid Hadi Hashim, encarregado de negócios interino do Líbano, destacou a gravidade da situação no país, que enfrenta uma crise humanitária devastadora, com milhares de pessoas desabrigadas. Hashim informou que, atualmente, 1 milhão de libaneses foram forçados a deixar suas casas em decorrência dos conflitos. Além disso, o Líbano acolhe 2 milhões de sírios deslocados e 500 mil refugiados palestinos.
Hashim fez um apelo à comunidade internacional, afirmando que o cenário de mortes, deslocamentos e destruições não pode mais ser ignorado. “As crianças dos subúrbios do sul de Beirute estão dormindo nas ruas”, relatou o diplomata, enfatizando a urgência de uma ação global para pôr fim à escalada de violência e garantir assistência às vítimas da crise.
Com informações do G1
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