O filho do presidente Jair Bolsonaro, vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), 26 pessoas e sete empresas tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados por determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A investigação apura a contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete do parlamentar.
É a primeira vez, desde o início da investigação, que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) levanta a possibilidade de um esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos. Desde que foi eleito vereador em 2001, dezenas de pessoas já foram nomeadas em seu gabinete.
A Câmara do Rio diz que esses assessores têm que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Mas, o MP afirma ter indícios de que vários desses assessores não cumpriam o expediente na casa, podendo ser considerados funcionários “fantasmas”.
O Ministério pediu a quebra dos sigilos para saber isso foi ou não um instrumento para desviar salários, identificando que Carlos Bolsonaro manteve e utilizou grandes quantias de dinheiro vivo ao longo dos mandatos.
E destacou pelo menos três episódios: Em 2003, ele pagou R$ 150 mil em espécie na compra de um apartamento na Tijuca. Em 2009, entregou R$ 15,5 mil, também em espécie, para cobrir um prejuízo que teve na bolsa de valores. Em 2020, durante a campanha, declarou ao TSE ter R$ 20 mil em espécie guardados em casa.
Com informações do G1
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