A Justiça de Minas Gerais determinou, nesta segunda (10), a retirada dos vídeos do pastor André Valadão das redes sociais. Foi determinado que as publicações que possam causar “efeito potencial homofóbico e transfóbico” sejam retiradas do Youtube e do Instagram.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal de Minas Gerais e aceito pelo juiz José Carlos Machado Júnior. Google e Meta devem retirar os vídeos do ar em até 5 dias úteis, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 1 mil por dia de descumprimento. Os vídeos foram publicados entre os dias 4 de junho e 2 de julho.
“O teor das declarações do primeiro requerido nos cultos indicados, mesmo que proferidas em um contexto de manifestação religiosa, excedeu os limites da liberdade de expressão e de crença, oferecendo um risco potencial de incitar nos ouvintes e fiéis, sentimentos de preconceito, aversão e agressão para com os cidadãos de orientação sexual diversa daquela defendida por ele”, diz a decisão do juiz.
No mesmo dia, André Valadão voltou a negar que tenha incitado a violência contra pessoas da comunidade LGBTQIAP+ durante um culto no início do mês. “Não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual”, postou em suas redes sociais.
Na live transmitida por André Valadão, ele diz: “Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: ‘Pode parar, reseta!’ Mas Deus fala que não pode mais”. Após isso, o pastor afirma que os fiéis devem fazer o “trabalho sujo”, em nome “Deus”.
com informações do iG
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