Nesta segunda (1º), o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) começa a julgar as ações que podem levar à cassação e inelegibilidade por oito anos do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Duas ações serão analisadas, uma da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e pelo PCdoB), e a outra do Partido Liberal (PL).
O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro responde por abuso de poder econômico e utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social. Ele é acusado de se beneficiar na corrida para o Senado de pré-campanha à Presidência da República ocorrida meses antes.
Sergio Moro era do Podemos em 2021 e tinha intenção de ser candidato à presidente. Perto do prazo final para trocas partidárias, pulou para o União Brasil para se candidatar ao Senado. Por isso, as ações apontam que os gastos de pré-campanha voltados para a disputa ao Palácio do Planalto são “desproporcionais” em relação aos demais concorrentes à uma vaga no Senado pelo Paraná. Os gastos ficaram acima dos quase R$ 4,5 milhões permitidos.
NOVA ELEIÇÃO
Se houver condenação, a chapa será cassada, atingindo Sergio Moro e o suplente Luís Felipe Cunha. Com isso, seria necessária uma nova eleição para o Senado no Paraná. Independente da decisão do TRE-PR, o caso pode ser levado para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em dezembro do ano passado, a Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná emitiu parecer favorável à cassação da chapa e à inelegibilidade de Moro e Luís Felipe Cunha.
com informações da Rede Brasil Atual
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