Investigações da Polícia Federal revelam que as joias vendidas pelo general Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid (ex-ajudante de ordens do então presidente Bolsonaro), foram levadas aos Estados Unidos em uma mala no mesmo avião presidencial em que Jair Bolsonaro (PL) fugiu para os Estados Unidos, em 30 de dezembro.
Segundo o inquérito da PF, a mala de joias teria sido levada a lojas especializadas na Flórida. Mas, as vendas não se concretizaram em razão do “baixo valor patrimonial”. Coube, então, ao general Mauro Lourena Cid, operador da organização criminosa vender as joias, o que teria sido feito.
Os investigadores afirma que, pelo menos, dois conjuntos de joias e esculturas foram levados no avião presidencial junto com Bolsonaro. E há suspeitas de que o relógio Rolex, que teria sido devolvido pelo ex-presidente após ordem do Tribunal de Contas da União, teria sido vendido e teve que ser recomprado para que fosse feita a devolução.
MAIS GENTE ENVOLVIDA
Entram mais dois personagens na história. O ex-Secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, que atua agora na defesa e como assessor de Bolsonaro, teria enviado a mensagem para Mauro Cid recomprar o Rolex. E Frederick Wassef, advogado do clã, que foi buscar o relógio nos EUA.
A operação da PF envolve a venda de “várias joias novas”, que ainda não teriam aparecido nas investigações anteriores. Elas teriam sido dadas a Bolsonaro durante viagens a outros países do Oriente Médio, além da Arábia Saudita.
com informações da Revista Fórum
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