O enfrentamento à violência contra a mulher em Itabuna ganha importante reforço: a implantação da Casa da Mulher Brasileira. O anúncio foi feito pela secretária de Política Para as Mulheres (SPM-BA), Neusa Cadore, durante reunião ampliada do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Itabuna, nesta segunda (16), no Centro de Atenção à Mulher (CAM).
A Casa da Mulher Brasileira faz parte da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres na Bahia. “A implantação destas casas acontece em articulação entre Governo Federal, Governo do Estado e municípios. São espaços que oferecem uma série de serviços para dar todo o suporte necessário, nas diferentes áreas, às mulheres vítimas de violência doméstica”, afirmou Cadore.
Ela destacou que o processo está em andamento com o Ministério das Mulheres e a área do terreno já foi escolhida. Além disso, novas Salas Elas à Frente deverão ser implantadas nos territórios Litoral e Extremo Sul, fruto de um termo de colaboração assinado com a Associação dos Municípios da Região Cacaueira da Bahia (Amurc). Nas salas são realizadas atividades de inclusão socioprodutiva e autonomia econômica das mulheres, como cursos de capacitação e ações com foco na prevenção e enfrentamento às violências de gênero, como o atendimento psicossocial a mulheres vítimas de violência doméstica.
ITABUNENSES CELEBRAM
“A Casa da Mulher Brasileira é muito esperada para nós aqui, até porque ela é um equipamento complexo. Pelo que nós sabemos, tem o Tribunal de Justiça, Ministério Público, a Defensoria Pública e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), ente outros órgãos. Será um grande equipamento para coibir as violências contra as mulheres e vai ajudar a fortalecer os diálogos em rede pelo município de Itabuna e na região”, afirmou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Itabuna, Célia Evangelista.
Neusa Cadore se reuniu ainda com a reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Joana Angélica Guimarães. Elas discutiram possíveis parcerias que fortaleçam as políticas para as mulheres no território e visitou o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram).
com informações da SPM
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