Várias atividades marcam a celebração do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil em Itabuna. Instituída pela Organização Internacional do Trabalha (OTI) para ser comemorado no dia 12 de junho, de 2002, a data está sendo lembrada desde o dia 5 com ações que vão até o próximo dia 17.
Nesta quarta-feira, a partir das 8h30min, tem mobilização numa rede de supermercados na rodovia BR-415, trecho Ilhéus-Itabuna, para conscientizar funcionários e clientes sobre a importância do combate a esse mal. A partir das 9h, na Vila da Paz, a equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) vai orientar a comunidade sobre a vulnerabilidade da criança e do adolescente, reforçar a importância de proteger e sobre a participação do adulto nessa missão.
E segue o dia com atividades direcionadas aos trabalhadores no canteiro de obras da BA-649, com o mesmo objetivo. As atividades continuam na próxima segunda (17), com palestras para crianças e adolescentes e a comunidade local no CRAS-CEU, no Bairro Sinval Palmeiras.
SENSIBILIZAR A SOCIEDADE
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e coordenadora do PETI, Maria D’Ajuda, ressalta a importância de se promover ações voltadas para o combate ao trabalho e ao abuso e a exploração infantil. “É uma oportunidade para sensibilizar a sociedade, informar, debater e dar destaque ao combate a essa violação de direitos de crianças e adolescentes”, afirmou.
Ela lembra que, em casos de violação, é só ligar o número 100, chamada gratuita para acionar a rede de proteção em todo o país. E cita ainda medidas que podem reforçar o trabalho de órgãos públicos e privados, como não comprar produtos comercializados por crianças e adolescentes, e não dar esmolas para evitar o ciclo do trabalho infantil e seus possíveis desdobramentos como a evasão escolar e exposição às diversas formas de violência e exploração.
Maria D’Ajuda afirma que dados oficiais indicam que em todo o mundo cerca 170 milhões de crianças e adolescentes são obrigados a trabalhar para o próprio sustento e muitas vezes o de suas famílias também, quando não são obrigadas a trabalhar sem nenhum tipo de remuneração. “Crianças que vivem nessa situação perdem a infância completamente”, resumiu.
com informações da Prefeitura
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