Informações analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que a economia baiana está em bom ritmo e atingiu, em setembro, patamares recordes para o mês. O resultado alcançado nas exportações foi de US$ 1,25 bilhão, crescimento de 20%, apesar do declínio dos preços das commodities devido a desaceleração do crescimento da economia mundial. As importações alcançaram US$ 1,34 bilhões, impulsionada pelo forte aumento nos combustíveis.
Nos primeiros nove meses do ano, as exportações do estado atingiram US$ 10,53 bilhões, aumento de 43,8%, enquanto as importações já somam US$ 9 bilhões, com incremento de 68,4%. O saldo comercial ficou superavitário em US$ 1,53 bilhão (-22,6%), enquanto que a corrente de comércio atingiu US$ 19,53 bilhões, 54,2% acima do mesmo período de 2021.
O destaque foi o incremento nas exportações de derivados de petróleo que cresceram 119,7% ante o mesmo mês de 2021, embora a soja e seus derivados tenham ocupado a liderança nas receitas no mês passado, com vendas de US$ 404,7 milhões e crescimento de 16,2%. Analisando por atividade econômica, houve avanço nas exportações da indústria de transformação (+22,4%) e da agropecuária (+23,2%). A indústria extrativa, por sua vez, recuou 14,7% no valor exportado, por conta de uma queda nas exportações de minério de ferro, reflexo do ajuste para baixo em suas cotações no mercado internacional.
Em relação às importações, a categoria de combustíveis (petróleo cru, gás, gasolina e querosene) teve um incremento de 573,2% em relação a igual mês de 2021, respondendo por aproximadamente 50% do total importado pelo estado no mês passado. Adubos e fertilizantes, outro setor expressivo da pauta de importação, juntamente com a nafta para a petroquímica, ficou com valores de importação 142,5% e 100% mais altos em setembro respectivamente que igual período do ano passado.
com informações do Bahia Econômica
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