Dez dias após o desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, os irmãos Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, confessaram o assassinato dos dois ativistas. As informações são de fontes da Polícia Federal (PF).
Segundo uma forte da PF, os irmãos mataram Bruno e Dom a tiros e depois queimaram e enterraram os corpos. A motivação do crime ainda é incerta, mas a polícia apura se há relação com a atividade de pesca ilegal na região.
A PF iniciou buscas no Vale do Javari para localizar os corpos, o que não havia acontecido até a última atualização desta reportagem, e confirmar essa versão. Ainda de acordo com a fonte, deverá ser feito exame de DNA com base em material fornecido por parentes das vítimas. A família do repórter no Reino Unido informou não ter sido informada sobre a confissão dos assassinos.
Logo após o desaparecimento, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) afirmou que Pereira, que era servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores. Em nota divulgada na ocasião, a entidade descreveu Pereira como “experiente e profundo conhecedor da região, pois foi coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte por anos”.
com informações do G1
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