Tudo indica que tem pessoas no INSS que não esqueceram aquela brincadeira de infância “morto ou vivo). Fato é que o órgão pagou, entre janeiro de 2019 e junho de 2023 R$ 193.136.813,11 a beneficiários mortos. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), os pagamentos foram feitos a 17,7 mil pessoas com óbito registrado em bases de dados governamentais.
Cerca de 75% dos pagamentos continuaram sendo realizados até três meses depois do registro do óbito no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc) e no Sistema de Controle de Óbitos (Sisob). Os dados são checados ainda junto às bases do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Receita Federal. A descoberta foi feita com auditoria cruzando os dados da chamada Maciça do INSS, a atualização periódica na folha de pagamento do instituto, com os dados do Sisob e so Sirc.
Nesse período, hove crescimento no volume de pagamentos feitos a beneficiários mortos de 2019 a 2022, com queda em 2023. Como causas do pagamento indevido, a CGU apontou a falha na rotina automatizada de tratamento de óbitos e falhas no sistema Dataprev.
Ao se manifestar, o INSS confirmou os achados da CGU e informou ter enviado os dados “à área técnica e operacional competente (manutenção de direitos), para apreciação e adoção das providências que reputar cabíveis”.
com informações do Metrópoles
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