Aos poucos, a economia do Brasil volta a produzir números e efeitos positivos após várias medidas do governo Lula. Depois dos números positivos do Produto Interno Bruto (crescimento de 1,9%), inflação desacelera.
Dados do IBGE, divulgados nesta quarta (7), mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,23% no mês de maio, registrando expressiva desaceleração dos preços em relação a abril (0,61%). Segundo o instituto, em 2023, a alta acumulada do IPCA está em 2,95%. Já nos últimos 12 meses, o índice está em 3,94%.
A principal influência nessa desaceleração verificada em maio veio dos preços de passagens aéreas e da gasolina. As primeiras tiveram recuo de 17,73%, enquanto a segunda caiu 1,93%, puxando o IPCA para baixo. O resultado de maio na comparação com o mês de abril representou uma queda de 0,38% na inflação. No grupo combustíveis, houve queda também nos preços do óleo diesel (-5,96%) e do gás veicular (-1,01%).
MERCADO ESPERAVA
Esse cenário já vinha sendo aguardado pelo mercado financeiro. O Boletim Focus do Banco Central, divulgado na segunda (5), com as estimativas de mais de 100 analistas das instituições financeiras, projetava queda na inflação pela terceira semana seguida. Segundo o Boletim, a projeção para o IPCA de 2023 caiu de 5,71% na semana passada para 5,69%.
A desaceleração do índice em maio também foi influenciada pelo resultado do grupo de Alimentação e bebidas, que passou de alta de 0,71% em abril para apenas 0,16% em maio. O principal destaque foi na alimentação no domicílio, que passou de 0,73% no mês anterior para uma estabilidade em maio. O grupo registrou queda nos preços das frutas (-3,48%), do óleo de soja (-7,11%) e das carnes (-0,74%). Por outro lado, a alta teve como destaque a inflação do tomate (6,65%), do leite longa vida (2,37%) e do pão francês (1,40%).
com informações do UOL
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