Mesmo com recuo de 1,4% em julho, comparando a junho deste ano, a produção industrial brasileira teve cresceu 6,1% e no acumulado de janeiro a julho. Na comparação com julho do ano passado, cresceu 3,2%. A pesquisa foi divulgada nesta quarta (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Federação das Indústrias de São Paulo [Fiesp] mantém a projeção de crescimento de 2,2% para a produção industrial em 2024.
O crescimento de 6,1% foi decorrente dos resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 25 ramos, 60 dos 80 grupos e 67,3% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas foram de veículos automotores, reboques e carrocerias, com crescimento nesse período de 26,8%.
Segundo o IBGE, produtos químicos cresceram 10,5%, impulsionados, em grande medida, pela maior produção dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e veículos para o transporte de mercadorias e caminhões. Desempenho positivo também na produção da indústria de fungicidas para uso na agricultura, tintas e vernizes para construção, desinfetantes, herbicidas para plantas, fertilizantes químicos das fórmulas NPK (Nitrogênio, Potássio e Fósforo), inseticidas para uso na agricultura e polietileno.
Ganharam destaques, na comparação julho/2024 e julho/2023, os produtos de metal [13,9%]; equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos [24,4%]; produtos de borracha e material plástico [11,6%]; e máquinas e equipamentos [10,8%]; produção de móveis [26,9%]; artefatos de couro, artigos para viagem e calçados [14,3%]; e produtos farmoquímicos e farmacêuticos [7,2%].
com informações do g1
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