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Indústria brasileira sobe 30 posições em ranking global; Lula e Alckmin clebram

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Foto: Poder360

Um setor essencial em qualquer economia, a indústria brasileira subiu 30 posições, atingindo o 40º lugar no ranking global da indústria de transformação, que abrange 116 países. O levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostrou um crescimento de 2,9% na produção industrial no segundo trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2023.

Os dados foram divulgados na segunda (21), pelo jornal O Estado de S. Paulo. O resultado mostra uma recuperação expressiva, já que o país ocupava a 70ª posição em 2022, evidenciando os efeitos da política do governo de investimentos no setor.

Nas redes sociais, o presidente Lula e o vice e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, comemoraram. Lula escreveu: “O Brasil não para de avançar, doutor Geraldo Alckmin (…) Alguns chamam de sorte, mas é só trabalho duro”. Alckmin respondeu: “A sorte segue a coragem desde que a coragem seja competente, presidente Lula”.

NOVA INDÚSTRIA BRASIL

Esse momento resulta da Nova Indústria Brasil (NIB), plano lançado pelo governo para fortalecer o setor e apontado como um dos principais fatores por trás da retomada. “Além da política industrial, a recuperação tem sido beneficiada pelo impacto defasado da redução da taxa Selic, iniciada em 2023, que facilitou o acesso ao crédito para a compra de bens duráveis. É justamente essa indústria de bens duráveis que vem puxando o dinamismo industrial brasileiro neste ano”, observa Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.

OUTROS PAÍSES

Enquanto a indústria brasileira avança, outros países da América Latina estão com índices negativos: México (-1%), Chile (-0,6%), Colômbia (-3%) e Argentina, que apresentou uma queda de 17,1%, a segunda pior no ranking, atrás apenas da Palestina, com retração de 28,5%. Em termos globais, o Brasil também superou potências como Estados Unidos (-0,1%), Reino Unido (-0,5%) e França (-1,5%).

Segundo Cagnin, é manter os investimentos e ter cautela, “pois a recente alta da Selic e a guerra comercial entre Estados Unidos e China podem impactar o setor”. Cabe monitorar e manter as políticas de longo prazo e o investimento contínuo em inovação. Isso para que a indústria continue a impulsionar o desenvolvimento do Brasil.

com informações do Estadão

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