A indústria baiana tem reagido, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, com informações analisadas pela equipe de acompanhamento conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). De janeiro a setembro de 2024, o setor acumulou taxa positiva de 3,1%, e o indicador acumulado dos últimos 12 meses teve aumento de 4,0%.
Em setembro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou recuo de 1,6% em comparação a agosto, após crescer 0,7%. Mas, comparado ao mesmo mês do ano anterior, o aumento foi de 7,6%, puxado por nove das 11 atividades pesquisadas. Derivados de petróleo (11,6%) registrou a maior contribuição positiva. Destaque, também, para Produtos químicos (15,5%), Produtos de borracha e material plástico (17,2%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,3%).
Por sua vez, a atividade de Produtos alimentícios (-1,8%) foi a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e pasta de cacau. O outro resultado negativo foi observado em Couro, artigos para viagem e calçados (-11,4%).
CRESCEU 5% NO TRIMESTRE
A pesquisa do IBGE mostrou que, no terceiro trimestre de 2024, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana avançou 5,0%. É o quarto aumento consecutivo nesta comparação. Entre o segundo e terceiro trimestre, destacam-se as atividades de Derivados de petróleo (de 3,3% para 7,2%); Produtos químicos (de 0,9% para 14,3%); e Produtos de borracha e de material plástico (de 9,0% para 15,2%). Os principais recuos foram em Produtos alimentícios (de 1,1% para -3,9%) e em Celulose e papel (de 5,8% para -2,0%).
com informações da SEI
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