O Ilê Aiyê, considerado o Bloco Afro mais antigo do Brasil, está prestes a completar 50 anos em novembro deste ano, e suas comemorações vão muito além de Salvador, sua terra natal. Em Ilhéus, outros blocos afro e afoxés encontram no Ilê sua maior referência na luta contra o racismo, com um repertório voltado para enaltecer as raízes africanas na cultura nacional.
Segundo a Prefeitura, dentre os grupos que se apresentam no circuito do Carnaval Cultural, destacam-se o Afoxé Filho de Ogum e os blocos afro Levada da Capoeira, Rastafari, Mini Congo e Dilazenze, que trazem à tona o canto, a dança e a força da cultura afro-brasileira. Ao som de tambores, agogôs, maracás, surdos e repiques, o público é embalado pelo ritmo contagiante e pelo colorido herdado dos ancestrais africanos.
Ilhéus compreende a importância histórica e social do carnaval. Além da folia, essa é uma manifestação cultural que serve como instrumento de resistência para o povo negro, e uma oportunidade para os grupos apresentarem o trabalho desenvolvido ao longo do ano. A Avenida Soares Lopes tem sido o palco do carnaval de rua, onde ocorrem misturas e encontros. Além disso, as festas de bairros, apoiadas pelo Município, tornaram-se redutos da cultura carnavalesca, com desfiles de blocos infantis e tradicionais, como o Zé Pereira, 20 te Comer e Muringuetes, valorizando também artistas e bandas locais.
Com informações da Prefeitura
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