Nova revelação mostra a atitude criminosa da Prevent Senior. O idoso Rogério Antonio Ventura consta na planilha da empresa com dados de um estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina associada à azitromicina. Ele é um dos nove pacientes que morreram no experimento, segundo documentos obtidos pela GloboNews, mas a operadora ocultou sete óbitos.
O estudo está sendo investigado por várias autoridades, como Ministério Público Federal, a CPI da Covid e o Conselho Federal de Medicina. Ventura foi internado com “mal estar”, não recebeu diagnóstico de Covid e morreu em 25 de abril de 2020, aos 83 anos, de forma repentina. Ele participou do estudo, mas não sabia. Nem mesmo os familiares, que só tomaram conhecimento depois que a reportagem da GloboNews lhes informou.
O prontuário do paciente confirma que ele foi incluído na pesquisa da cloroquina e indica também que a operadora cometeu uma série de irregularidades. Rogério tinha problemas cardíacos, era hipertenso e apresentou quadro de arritmia enquanto foi atendido pela Prevent Senior. Também fazia uso regular de várias medicações.
Por isso, não pode receber a cloroquina, pelos riscos comprovados que o uso remédio pode provocar, como complicações no coração. A Prevent Senior, no entanto, prescreveu a medicação duas vezes a ele, num período de um mês, uma delas sem que a família ou o próprio Rogério fossem avisados, segundo o relato dos familiares.
Com informações do G1
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