Além da manifestação em Salvador, atos de recenseadores foram realizados, nesta quinta (1º) em cidades como Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Mogi Mirim. Na capital baiana, recenseadores que fazem a coleta de dados do Censo do IBGE 2022 realizaram ato na Estação da Lapa, em Salvador. A ação, que é de caráter nacional e objetiva pleitear segurança, salário e condições de trabalho da categoria.
Durante o protesto, foi decretado o estado greve. “Estamos convidando a todos a pararem suas atividades. O ato de hoje inicia o Estado de greve, porém, estamos aberto as negociações com o IBGE. Não havendo diálogo, avançaremos o estado de greve até para toda a a categoria”, relata Lucas Ferreira, membro da diretoria da União dos Recenseadores de Salvador.
Segundo ele, em virtude da importância do Censo os recenseadores não irão paralisar totalmente as atividades, mas tudo depende do andamento das negociações com o IBGE. Uma assembleia foi marcada para o próximo domingo (4).
Na semana passada, a categoria participou de uma reunião com a superintendência do IBGE na Bahia para discutir os problemas que afligem a categoria. “Nós estávamos ali para negociar as condições de trabalho, enquanto o superintendente não veio com uma pauta de negociação, ele veio com uma pauta de explicação, uma explicação que já tinha sido passado para os veículos de imprensa há muito tempo. Não tivemos avanços. O superintendente ouviu as 30 pessoas presentes, prometeu resolver as questões de auxílio transporte e questões locais, mas nosso interesse é resolver os problemas de todos, não só daqueles 30”, afirmou Lucas.
A categoria reivindica:
> Correção através dos indicies oficiais dos valores de pagamento fornecido pela instituição
> Aumentar o adiantamento do pagamento do setor de 50% para 80%;
> Efetiva transparência nos valores a serem pagos;
> Pagamento imediato da ajuda de custo de locomoção e treinamento atrasado;
> Recebimento antecipado da ajuda de custo de locomoção;
> Pagamentos dos setores fechados em prazo não superior a 5 dias uteis;
> Extinção da obrigatoriedade da taxa de 95% das ausências e recusas;
> Maior divulgação sobre a realização do Censo;
> Estabelecer um canal de comunicação e amparo direto com a instituição.
com informações do Correio 24h
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