Após a primeira apreensão da droga K9 na Bahia, no domingo (28), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) alerta sobre os efeitos causados pelo uso desses canabinóides sintéticos. Antes, estavam popularizados no Estado de São Paulo.
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (CIATox-BA) revela que, dentre os efeitos tóxicos dessas substâncias – erroneamente chamada de “maconha sintética” ou “supermaconha” – no organismo, já foram relatados episódios de toxicidade cardiovascular, perda de consciência e coma, depressão respiratória, convulsões, hiperêmese, delírio, psicose e comportamento agressivo.
E acrescenta que os tratamentos variam de acordo com os casos, que podem ser de leves a moderados, com grande agitação e até episódios de psicose, convulsões, rabdomiólise e dor torácica aguda, entre outras reações.
APREENSÃO
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), um esquema de envio do entorpecente e de armas para integrantes de uma facção no Nordeste de Amaralina, em Salvador, utilizando ônibus interestaduais, foi descoberto pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte.
A SSP disse que, durante ações de inteligência para capturar os autores da morte do soldado Gleidson Santos de Carvalho, os policiais civis e militares identificaram a chegada de armas e drogas. Durante abordagem a um ônibus que saiu de São Paulo, as equipes encontraram cinco quilos da droga K9 e de maconha, além de um revólver calibre 38 no bagageiro do veículo.
As “encomendas” não estavam registradas no nome de algum passageiro, como acontece com as malas. O motorista informou que os sacos foram colocados no veículo, em São Paulo. Em nota, a secretaria informou que equipes estão com ações específicas para capturar os traficantes que comercializam esses novos tipos de drogas.
com informações do Bahia Notícias
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