Desafios pandêmicos. Ontem, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica fez um alerta importante: há risco de falta de testes para COVID-19 no Brasil.
O que aconteceu? Você não estava sozinho quando foi testar recentemente por ter tido contato com alguém infectado ou ter sentido sintomas. A Ômicron fez a demanda por testes subir.
Para se ter uma ideia, no Rio, houve um aumento de até 5 vezes na quantidade de exames RT-PCR realizados nas unidades do Grupo Fleury.
Com esse cenário, a produção dos insumos para os testes está sob forte pressão e, por isso, a associação dos laboratórios recomendou que se priorize quem vai ser testado.
A linha de preferência:
Pacientes graves;
Pessoas de grupo de risco;
Trabalhadores da saúde;
Profissionais de serviços essenciais.
A Rede D’Or — a maior rede privada de hospitais do Brasil —, inclusive, já determinou um limite por causa da dificuldade para comprar novos testes e antígeno.
Por que isso é tão relevante?
Já diziam… Data is the new oil. Assim como as empresas de tecnologia, os governos deveriam tomar sua decisão com base em dados. Em uma pandemia, saber o real cenário de contaminação é uma das informações mais importantes.
Além de ser o que determina o isolamento para que menos pessoas se contaminem, só com os testes se descobre, por exemplo, a letalidade atual da COVID-19.
Com informação The News
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