Marcante há 27 anos, o Grito dos Excluídos se manifesta no 7 de setembro além dos desfiles oficiais, pela presença dos movimentos sociais e de parcelas mais necessitadas do povo brasileiro. Esse ano, teve atos em todas as capitais e milhares de cidades do País.
Além da tônica que questiona qual a real independência dos povos negros, indígenas e os mais pobres no Brasil, o Grito busca provocar uma reflexão sobre a sociedade que queremos e um Brasil mais justo e com oportunidades para todos.
“O Grito dos Excluídos é sempre atual ao questionar todas as mazelas que estão aí na sociedade. Assim, dizemos que precisamos lutar pela vida e pela vida com dignidade”, afirmou, Dom José Valdeci Santos Mende, bispo da diocese de Brejo, no Maranhão, e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sócio Transformadora da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O religioso também falou sem cerimônia sobre os destinos do Brasil atual. “Por tudo que é negado, o direito à vida, essa derrubada dos direitos conquistados, a maneira como se encara a vacina – que na verdade deve ser para todos –, a negação da ciência (…), isso não é um governo que nos representa. Precisamos dizer ‘Fora Bolsonaro!’. Assumimos isso como um compromisso para uma sociedade mais justa e mais fraterna”, enfatizou.
Diante da pandemia, os manifestantes do Grito garantiram as recomendações das autoridades de saúde, como o uso de máscaras e álcool em gel. Em muitas cidades foram distribuídos alimentos doados pelo Movimento Sem Terra (MST) e dos Pequenos Agricultores (MPA). O ato é organizado pela Igreja Católica e apoiado pelos movimentos sociais.
Com informações do Rede Brasil Atual
Compartilhe no WhatsApp
Comments