Dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite-Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam que o desmatamento na Amazônia nos 12 meses entre agosto de 2020 e julho de 2021 foi o maior para esse intervalo de tempo desde 2006.
Divulgada nesta quinta (18), a informação mostra que a Amazônia perdeu 13,235 mil km² de árvores no último ano. O Inpe é um órgão governamental e desmente negativas de autoridades sobre controle e redução do problema. Mas, esses dados eram conhecidos pelo governo brasileiro desde antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP 26).
A data de 27 de outubro na nota técnica informa que o péssimo resultado já era sabido pelas autoridades. A COP, que foi realizada em Glasgow, na Escócia, começou quatro dias depois que as informações tinham sido liberadas.
PAPELÃO DO PRESIDENTE
Na última segunda (15/11), o presidente Jair Bolsonaro afirmou, diante de empresários e autoridades árabes, que a Amazônia é “úmida” e “não pega fogo”. Durante conversa com a imprensa, Bolsonaro chegou a dizer que o Brasil foi “atacado” durante a (COP 26): “Ali [COP] é um local onde quase todos apresentam os problemas para os outros resolverem. Você pode ver. China, Índia, EUA não assinaram nada. Nós somos os que mais contribuímos para a não emissão de gases de efeito estufa e que por vezes mais pagamos a conta, mais somos atacados”, disse.
Com informações do Metrópoles
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