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Governo Lula: cai de 33 milhões para 9,6 milhões as pessoas em extrema pobreza

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Foto: Lyon Santos / MDAS

Sob o governo Lula (PT), a redução do desemprego ao nível mais baixo em 12 anos se junta à redução da extrema pobreza no Brasil. Estudo da ONU mostra que o País tirou 9,6 milhões de brasileiros dessa condição em 2023. O trabalho, feito em colaboração Universidade de Oxford, indica que situação é mais grave nas zonas rurais, onde 28% da população mundial são pobres, do que nas zonas urbanas, onde essa condição afeta 6,6% das pessoas.

Ao assumir seu terceiro mandato, Lula afirmou que sua principal meta seria fazer o País crescer, gerar empregos e combater a fome. Em quase dois anos de governo, vemos a queda vertiginosa de 33 milhões de brasileiros passando fome (em 2022) para 8,6 milhões (em 2024), representando 3,9% da população. “Foi uma redução muito drástica da fome [em 2023] e, portanto, satisfatória. O que motivou isso no meu ponto de vista foi a retomada das políticas públicas e sociais”, avalia o analista de políticas da Action Aid, Francisco Menezes.

O presidente retomou as políticas públicas golpeadas pelos governos Temer e Bolsonaro, como as transferência de renda. O novo Bolsa Família dá ajudas adicionais às famílias com crianças de até seis anos de idade, e as políticas de segurança alimentar foram medidas imediatas que tiraram o país do mapa da fome, como aconteceu em 2014. “Mais acesso à renda é uma das importantes medidas da política de segurança alimentar, que já tinha sido praticada anteriormente pelo presidente Lula nos seus dois mandatos anteriores”, prossegue Menezes

Também em 2023, cerca de 20 milhões de brasileiros foram retirados de um quadro de insegurança alimentar moderada ou grave, segundo o levantamento do Instituto Fome Zero, a partir de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE.

DESASTRE BOLSONARO

Segundo o consultor, os programas do governo Bolsonaro tiveram sérios problemas. “Houve muitos erros de implementação, sobretudo no chamado Auxílio Brasil. Não só erros, como se juntou uma parte de outras iniciativas que não funcionaram. Do lado disso, registro, sobretudo em função do teto de gastos. Isso já vinha desde o governo Temer, com cortes orçamentários bastante elevados, como, por exemplo, o programa de cisternas no semiárido, foi praticamente paralisado. Outras séries de programas foram também extintos ou com orçamento reduzido, tendo, portanto, reflexos nessa situação de fome”, afirma.

Para Francisco Menezes, a falta de medidas adequadas no combate à pandemia piorou a fome no Brasil. “Há uma discussão do quanto a falta de medidas adequadas no combate a pandemia, no negacionismo da vacina, piorando a crise econômica que já era sentida desde 2018”, pontua.

com informações da Secom Brasil

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