Mais uma medida do governo Lula pretende ajudar pequenas, médias e grandes empresas da indústria brasileira. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou um plano com investimentos de R$ 66 bilhões. É o maior programa do tipo na história do país, com linhas de crédito financiadas, principalmente, pelo BNDES e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
“O juro será nominal em 4%, o menor da história para a inovação. Isso permitirá que a indústria dê um grande salto de desenvolvimento”, afirmou Alckmin ao anunciar o programa na sede da Fiesp, em São Paulo, durante um seminário sobre o tema. Ele estava com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; os diretores do BNDES Nelson Barbosa e José Luis Gordon; e os presidentes da Finep, Celso Pansera, e da Fiesp, Josué Gomes da Silva.
“Esta é uma oportunidade histórica de apoio à ciência e tecnologia para transformação social através de uma economia mais inovadora. Com esta ação conjunta, será possível contar com uma indústria pujante, intensiva em tecnologia e inovação, o que gera demanda por qualificação para os trabalhadores e melhores oportunidades de emprego”, afirmou Luciana Santos.
PARA TODOS OS TAMANHOS
Segundo o vice-presidente, o programa está alinhado com a Nova Política Industrial brasileira, chamada de “neoindustrialização“ e que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) aprovou no mês passado. Ela prevê apoio a empresas de todos os portes e institutos de ciência e tecnologia (ICTs), por meio de crédito com taxas de juros reduzidas. Serão 16 anos para o pagamento dos financiamentos e 4 anos de carência. Os primeiros financiamentos devem começar a sair no final de setembro.
O programa vai financiar projetos relacionados ao uso de inteligência artificial, desenvolvimento de combustíveis sustentáveis para aviação, digitalização da economia, hidrogênio verde e desenvolvimento de formas de mobilidade sustentáveis, por exemplo. Assim, o crédito voltado à micro, pequenas, médias e grandes empresas terá como objetivo impulsionar os investimentos privados em inovação, acelerando a trajetória de digitalização da indústria.
com informações da Rede Brasil Atual
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