Para inicia o combate à fome no estado, o governo estadual debateu, nesta quinta (9), dados e resultados da Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional foram apresentados pela Coordenação Geral das Ações Estratégicas de Combate à Fome, vinculada à Casa Civil. Na Governadoria, o encontro contou com a presença do coordenador geral do programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, e reuniu as secretarias de governo, organizações da sociedade e movimentos sociais.

Essa é a primeira Escuta Social do programa que será lançado pelo governo baiano. Participaram a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da Bahia (Seades), Fabya Reis, e membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia (CONSEA-BA), do Fórum de Convivência com Semiárido, do Fórum de Economia Solidária, da Articulação do Campo e do Fórum da Agricultura Familiar – FBAF.

Pelos movimentos, participaram representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST); Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); Movimento Estadual dos Trabalhadores Rurais Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA); Movimento das Escolas Famílias Agrícolas e da Teia dos Povos; Coordenação Estadual de Territórios (CET); Movimento de Organização Comunitária (MOC); Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE); e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do estado da Bahia (Fetraf-Bahia/CUT).

Tiago Pereira destacou a importância do diálogo intersetorial para traçar o plano de erradicação da fome. “Uma estratégia inclusive da atuação da coordenação, fruto da reforma administrativa aprovada, sob orientação do governador Jerônimo Rodrigues, é de que toda a construção do programa precisa ser pautada nos anseios e nas experiências dos movimentos sociais, das organizações populares e na relação com o poder público municipal, e neste espaço nós estamos aqui realizando uma escuta social para que nos traga subsídios pra melhor formular o programa Bahia Sem Fome”, explicou, revelando que são 33 milhões de pessoas em situação de fome no Brasil, sendo 1,9 milhões, na Bahia.

FOCO DAS AÇÕES

Erradicar a fome das populações em situação de insegurança alimentar no estado, com foco nas famílias extremamente pobres da cidade e do campo, será o foco das ações. “Nossa pauta central é a segurança alimentar, que pra além do combate à fome, passa pela questão da saúde, da educação, da educação alimentar e de várias outras vertentes”, declarou Débora Rodrigues, presidente do CONSEA-BA.

O Bahia Sem Fome acontece em um momento em que o mundo e o governo Lula recolocam o tema da fome na centralidade das ações do Estado para a erradicação da fome.

com informações do governo estadual