Depois de 15 meses de massacre contra o povo palestino, o governo de Israel chegou a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gazacom o grupo palestino Hamas, nesta quarta (15). Até hoje, mais de 46 mil palestinos foram mortos, enquanto do lado israelense, pouco mais de 2 mil pessoas, entre civis e militares.
A primeira fase do acordo prevê a libertação de 33 reféns em troca de mil palestinos detidos por Israel. Eles seriam libertados “em grupos, começando com crianças e mulheres”, segundo fontes próximas ao Hamas. A segunda fase, que começaria no 16º dia após o início da trégua, envolveria a libertação dos últimos reféns, “soldados do sexo masculino, homens em idade militar e os corpos dos reféns assassinados”, segundo o jornal Times of Israel.
O primeiro-ministro palestino, Mohammed Mustafa, defendeu a pressão internacional sobre Israel, para garantir a criação do Estado Palestino após a confirmação do acordo de cessar-fogo. “É preciso mostrar a Israel o que está certo e o que está errado, e que o poder de veto sobre a paz e o estatuto de Estado para os palestinos não será mais aceito e tolerado”, disse aos jornalistas após uma reunião com o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store.
Segundo Mustafa, a pressão foi fundamental. “O cessar-fogo de que falamos surgiu principalmente devido à pressão internacional. Por isso, a pressão compensa. O cessar-fogo é necessário, mas não suficiente. Precisamos de um cessar-fogo para começar a fazer outras coisas. As tréguas deveriam conduzir a uma maior segurança, à abertura de mais postos fronteiriços em Gaza e a mais assistência humanitária”, afirmou,
com informações do Brasil de Fato
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