Depois que o pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto (DEM) acusar os governos do PT de não fazerem muito pelo sul da Bahia, o secretário do Trabalho, Emprego e Renda, Davidson Magalhães, rebateu.
Liderança política da região, o titular da Setre acompanhou o governador Rui Costa em eventos em Camacan, lembrou dos feitos de gestões petistas na Bahia. Magalhães fez duras críticas ao carlismo [referência ao avô de Neto, ACM], que “teria virado as costas para o sul da Bahia no período em que comandou o estado.
Segundo o secretário, as grandes obras de infraestrutura na região aconteceram em gestões anteriores ou depois dos governos do grupo de ACM. “ACM Neto e o carlismo devem muito ao sul da Bahia. Antônio Carlos Magalhaes fez sua base política a partir daqui [da região]. Só que não deu o retorno que o sul da Bahia precisava e merecia. Daqui, levaram voto e governavam de costas para o sul da Bahia”, criticou.
Para Magalhães, a realidade da região mudou nos últimos 15 anos, com as gestões de Jaques Wagner e Rui Costa, lembrando obras como a nova ponte ligando o centro de Ilhéus à zona sul e a barragem de Itapé, que beneficia Itabuna, dentre outras ações. “No período carlista, nós ficamos completamente abandonados, principalmente no período de maior crise do sul da Bahia, o da vassoura-de-bruxa [década de 90]“, disse.
A polêmica envolvendo o vice-prefeito de Itabuna, Enderson Guinho, que se filiou ao DEM e anunciou apoio a ACM Neto, mesmo o prefeito Augusto Castro (PSD) sendo da base do governador. “Aí não é um problema nosso a ser administrado. O vice já era desse outro campo [carlista]. Ele não fez nada mais nada menos do que vestir a camisa dele. Mas o sul da Bahia vai cobrar essa coerência sobre o tanto que o governo Rui Costa tem dado a Itabuna”, afirmou.
Com informações do Pimenta Blog
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