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Gasolina de refinarias privadas custa 11,7% a mais; Acelen acelera e lidera

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Dados do Observatório Social do Petróleo (OSP), divulgados nesta segunda (21), mostram que o litro da gasolina vendida pelas refinarias privadas custa, em média, 11,7% mais caro do que o da Petrobras, uma diferença de R$ 0,34. O diesel S-10, também. Em média é 9,8%, totalizando R$ 0,37 a mais por litro.

As refinarias privatizadas realizaram sete reajustes consecutivos nos últimos 39 dias, diz o OSP. Já a Petrobras, apenas uma vez. Os aumentos registrados nas privadas ficaram bem acima daqueles praticados pela estatal.

Quem lidera o aumento da gasolina é a Acelen, que controla a Refinaria Mataripe (ex-Rlam) na Bahia, fazendo justiça ao seu slogan e acelerando na dianteira. Nas últimas seis semanas, o preço do combustível subiu 25,6%, o equivalente a R$ 0,66 por litro. A Refinaria da Amazônia (Ream, ex-Reman), em Manaus, reajustou a gasolina em 24,9%, com acrescimento de R$ 0,67 por litro. Já na Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), sob comando da 3R Petroleum, a alta da foi de 23,2%, equivalente a R$ 0,61 por litro.

DIESEL

Quanto ao diesel, a recordista de aumento foi a Ream, com 32,9%, R$ 1,06 a mais por litro do combustível. O reajuste da Acelen foi de 32,2%, o equivalente a R$ 0,99 por litro. A RPCC não produz o produto.

É importante lembrar que as três refinarias foram privatizadas pelo governo Bolsonaro, vendidas por preços bem abaixo do valor de mercado. A justificativa era que a entrada do capital privado no setor do refino aumentaria a concorrência, fazendo cair os preços.

com informações da Rede Brasil Atual

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