O gás de cozinha está mais caro na Bahia desde esta sexta (11), resultado do reajuste feito pela Petrobras. A estatal anunciou que o preço médio de venda do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 para o botijão de 13kg.
“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”, justificou a estatal.
Para o diretor do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), Robério Souza, o novo aumento fará o preço médio do botijão de 13 quilos ultrapassar o valor de R$ 130. “O repasse do preço para o consumidor final já chegou. O aumento é de R$ 5. O preço médio antes do reajuste de ontem era de R$ 122. Com esse aumento, já há locais vendendo o gás de R$ 130”, disse.
Segundo ele, os valores variam quanto a forma de pagamento e modalidades de entrega. Se, por exemplo, a compra for para o revendedor entregar na residência, possivelmente o valor ultrapassará os R$ 130. “Sempre que o consumidor puder se deslocar até o revendedor ele vai economizar. Se for para receber em casa, é possível que o valor chegue até R$ 135”, afirmou, lembrando que Salvador tem o preço de gás mais caro. “No Brasil não, mas no Nordeste Salvador é a capital com o preço do gás mais elevado”, finalizou.
RESUMO DA ÓPERA – É absurdo ver um produto essencial para as famílias e pequenos negócios subir absurdamente. A Petrobras ainda é dos brasileiros e tem como chefe maior o presidente da República, que nomeia o presidente da empresa. É lamentável ver o chefe da Nação sempre afirmar que não pode fazer nada, quando observamos que, em outros governos, a política de preços da estatal nunca foi atrela aos preços internacionais. Agora, ficamos reféns do resultado da privatização da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), da política equivocada de preços da Petrobras e, também, da guerra entre Rússia e Ucrânia. Mais absurdo é que o Brasil é autosuficiente e um dos grandes produtores mundiais de petróleo.
com informações da Tribuna da Bahia
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