Terminou nesta sexta (8), no Centro de Convenções de Salvador, a reunião do Grupo de Trabalho de Cultura do G20. O principal resultado foi a Carta da Bahia, com considerações de mais de 120 autoridades participantes do encontro que precede o encerramento da contribuição do Brasil na presidência do G20. O evento debateu diversidade cultural, inclusão social, direitos autorais, regulamentação das inteligências artificiais, desenvolvimento sustentável e promoção do patrimônio e da memória culturais.
A plenária final teve a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), com ministros de governo: Margareth Menezes (Cultura); Mauro Vieira (Relações Exteriores); e secretários de Estado. Ministros da Cultura de vários países e representantes de mais de 20 organizações internacionais marcaram presença e apresentaram contribuições.
“Da cultura desses 20 países [do G20], sai um documento, que é a Carta da Bahia, tratando de temas importantes, a exemplo da relação entre a cultura e o meio ambiente, a cultura e uso de tecnologia, o uso da inteligência artificial, inclusive um forte posicionamento dos ministros sobre o uso de deepfake. Mas um ponto muito importante do debate dessa semana é a respeito do patrimônio de cada país. Nós tivemos, recentemente, a devolução do manto sagrado dos Tupinambás. Um já chegou ao Brasil, são 13. A preservação da cultura de cada país engrandece a cultura mundial”, disse o governador.
ORIENTAR A CULTURA MUNDIAL
A carta foi entregue aos líderes da cúpula do G20 e será o documento orientador de práticas de políticas culturais no mundo. A ministra Margareth Menezes frisou que o documento é fruto de um longo e cuidadoso processo de articulação e debate das delegações técnicas, que acontecem desde dezembro de 2023.
“Esse documento consagra valores, princípios e diretrizes que vêm sendo discutidos desde o início do nosso grupo e que foram trazidos em linha de continuidade pelas presidências da Arábia Saudita, da Itália, da Indonésia e da Índia. Nos comprometemos com princípios inclusivos, participação social e acessibilidade para o pleno exercício dos direitos culturais”, reafirmou.
com informações da Secom GOVBA
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