A cúpula do G20 começa nesta segunda (18), no Rio de Janeiro, com o mundo envolvido em grandes efervescências políticas. Sob a liderança do Brasil, os líderes das 20 maiores economias do planeta debaterão a taxação dos super-ricos e a aliança global contra a fome a e pobreza.

Justamente, o primeiro eixo proposto pelo Brasil é o combate à fome, à pobreza e à desigualdade. O segundo é o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento às mudanças climáticas e a transição energética. O terceiro eixo é a reforma da governança global para resolver conflitos.

No campo econômico, a principal bandeira brasileira é a taxação global dos super-ricos, que ajudaria a financiar o combate à desigualdade e o enfrentamento das mudanças climáticas. A ideia é baseada nas ideias do economista francês Gabriel Zucman, e prevê um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente e divide os países.

Mesmo com a adesão de diversas nações, a ideia enfrenta a resistência de alguns países desenvolvidos, como Estados Unidos e a Alemanha, além da quase falida Argentina. Mas, conta com apoio da França, Espanha, Colômbia, Bélgica e África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do bloco. A União Africana manifestou apoio desde a apresentação da proposta em fevereiro.

O presidente Lula recolheu as contribuições da sociedade civil durante o G20 Social e apresentará aos líderes mundiais. A iniciativa criada pelo Brasil reuniu organizações sociais, acadêmicos e entidades que redigiram um documento a ser anexado ao comunicado final da reunião de cúpula.

com informações da Agência Brasil