Sem dúvidas, ACM Neto (União Brasil) é o pré-candidato ao governo baiano com mais tempo viajando e afirmando isso. Depois que deixou a prefeitura de Salvador, no final de 2020, tem realizado muitas viagens ao interior. O que tem chamado atenção é a adoção de uma postura acima de todos, evitando polêmicas que envolvem situação e oposição.
Ao falar dos problemas baianos, não cita nomes, mas bate em questões como educação e segurança, dois calos da gestão Rui Costa. Sem contar o fato de Jerônimo Rodrigues, pré-candidato petista, ter sido secretário de educação do Estado.
Outro aspecto é que ele se coloca distante dos apoios nacionais, se mostrando um candidato independente, mesmo que tenha chancelado a ida de três ministros do seu então partido DEM para o governo Bolsonaro. Ele sabe que é difícil fazer campanha sem um presidenciável ao lado (é comum o eleitor questionar: você está com quem para presidente?). Mesmo assim, se coloca acima de todos e de tudo.
Porém, nos bastidores, há indícios de que ele pode se abrir para conversas. A troca de afagos com João Doria (PSDB) e a boa relação com Leo Prates (PDT), seu ex-secretário de saúde e homem de confiança, exemplificam a situação.
E tem a sua indefinição sobre quem será o seu candidato à vice. O Republicanos, partido que é amigo de longa data do ex-prefeito de Salvador, é quem deve indicar o nome. Marcelo Nilo e Márcio Marinho despontam com força. Mas, tem ainda Zé Ronaldo (União Brasil), ex-prefeito de Feira de Santana.
Essa última opção é pouco provável, pois seria uma chapa puro-sangue, que causaria insatisfação junto aos aliados. Nisso tudo, fica uma pergunta: Neto se mostra um fujão do bom debate e da boa disputa eleitoral, ou é estratégia?
com informações do BNews
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