Na última quarta-feira (14), um acontecimento inédito abalou a Penitenciária Federal de Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte: dois detentos conseguiram escapar de suas instalações. Esta ocorrência marca a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, desde sua instituição em 2006, desencadeando uma série de investigações conduzidas pela Polícia Federal para elucidar as circunstâncias desse episódio singular.
De acordo com o G1, os fugitivos em questão, identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, possuem vínculos com o Comando Vermelho, uma das facções mais proeminentes do país, liderada por Fernandinho Beira-Mar, também confinado na mesma unidade federal em Mossoró. A presença desses indivíduos na penitenciária já suscitava preocupações, dada a sua periculosidade e histórico de envolvimento em atividades criminosas de grande envergadura.
Rogério e Deisinho foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Mossoró em 27 de setembro de 2023, após terem participado de uma rebelião sangrenta na penitenciária de segurança máxima Antônio Amaro, situada em Rio Branco. Neste episódio lamentável, cinco detentos perderam suas vidas, sendo três deles brutalmente decapitados. Esse contexto de violência extrema já evidenciava o potencial de perigo que os dois fugitivos representavam, tanto para o ambiente prisional quanto para a sociedade em geral.
Ainda de acordo com o G1, as autoridades responsáveis pelo caso, embora tenham iniciado as investigações imediatamente após a fuga, ainda não divulgaram informações detalhadas sobre como exatamente os detentos conseguiram escapar. Suspeita-se que as obras em andamento na penitenciária possam ter facilitado a fuga, porém, até o momento, não há confirmações sobre os métodos utilizados pelos fugitivos. O mistério que envolve o desaparecimento dos dois indivíduos mantém a população em alerta e levanta questões pertinentes sobre a segurança do sistema penitenciário federal e as medidas necessárias para prevenir futuras fugas e garantir a integridade da sociedade.
com informações do G1
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