A indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada nesta quarta (13) pelo Senado. Primeiro, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com 17 votos a favor e 10 contrários. Depois, o plenário ratificou a indicação em votação secreta. O placar foi de 47 votos a favor e 31 contra.
Com mais de 10 horas de duração, a sabatina revelou Dino com muito conhecimento e firmeza. Convenceu a maioria dos senadores de que é um bom nome para o Supremo. O que não se confirmou foram os esperados embates duros e ataques de bolsonaristas, pois a sessão transcorreu com discussões respeitosas.
O ministro do presidente Lula teve a seu favor um currículo extenso: formado em Direito, longa carreira na magistratura e na política, advogado, ex-juiz federal e professor, deputado federal, governador do Maranhão, senador e ministro da Justiça e Segurança Pública no terceiro mandado de Lula.
Quem avaliou que Flávio Dino teve uma performance de “excelência” na sabatina foi Michel Saliba, advogado militante nos tribunais superiores em Brasília, professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).
“A sabatina confirma aquilo que advogados, juízes, promotores, delegados e militantes das carreiras jurídicas brasileiras sabem, o Ministro da Justiça está preparado para o cargo, tem notável conhecimento jurídico, além de uma capacidade de diálogo e composição que, em uma Corte como o STF, muito colabora para se portar como um algodão entre os cristais. Vitoria maiúscula de Flávio Dino na CCJ, independentemente do resultado do Plenário do Senado”, destacou.
com informações da Revista Fórum
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