A audiência audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, realizada nesta terça (28), mostrou a desqualificação de deputados bolsonaristas eleitos na última eleição. E revelou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, soube trazer o debate para o nível de seriedade que merecem os temas levantados, até com mentiras.
Convidado a falar sobre temas como os atos terroristas de 8 de janeiro e sua visita ao Complexo da Maré, usado pela extrema-direita para criminalizar a população da periferia do Rio de Janeiro, Dino soube derrotar as “pegadinhas” das perguntas feitas, não para esclarecer, mas para “lacração” nas redes sociais.
Sobre a visita à comunidade carioca, Dino classificou como “esdrúxula” qualquer tentativa de relacionar o fato a um encontro com líderes de grupo criminoso. “Recebi o convite, já recebi outro e espero outros similares. Sempre irei, porque não é favor, é dever. Não sou traidor dos meus compromissos com a sociedade e farei audiências públicas similares nas comunidades mais pobres e simples do Brasil, porque, afinal, são os destinatários da Segurança Pública”, disse.
O ministro mostrou como se deve combater absurdos: desqualificando com argumentos e conhecimento jurídico sólidos, experiência política e até bom humor. Com isso, Dino se colocou como protagonista na audiência.
Flávio Dino deixou os bolsonaristas desorientados, como o deputado André Fernandes (PL-CE), que usou dados do site JusBrasil para fazer acusações levianas contra o ministro, que desmontou os argumentos com resposta certeira. Sobre os atos terroristas, os bolsonaristas tentaram emplacar a ideia de que o governo federal “teria sido omisso”, mas o ministro mostrou passo a passo o que foi feito após as primeiras ações dos manifestantes.
com informações da Câmara e da Revista Fórum
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